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12 de jan. de 2011

Intel em busca da renderização física

Hologramas já são coisa do passado, é o que poderá provar uma parceria entre a Intel e a Universidade de Carnegie Mellon. O time está trabalhando com o desenvolvimento de representações físicas mutáveis e tocáveis, que a Intel chama de Dynamic Physical Rendering (Renderização Física Dinâmica).

O que a Intel está buscando é fazer representações programáveis, físicas, tridimensionais e em movimento, de pessoas ou objetos, tão naturais que os sentidos humanos considerariam reais.

As "réplicas", como são chamadas, poderão ser interagidas. O que era uma cadeira poderá se tornar em um teclado, que depois poderá se tornar a réplica de um ser humano.

Uma das principais aplicações seria na medicina, em que operações poderiam ser feitas à distância sendo praticamente indistinguíveis das executadas normalmente.

O Processo

A implementação da tecnologia é dividida principalmente em duas partes, a modelagem do objeto tridimensional, e a renderização física do mesmo.

Quanto à modelagem, não é novidade, em 1995 vimos dinossauros tridimensionais impressionantes no cinema, e nos dias de hoje cada vez mais os dublês "virtuais" vão tomando conta das cenas que fisicamente são mais arriscadas, ou complicadas, de serem desempenhadas pelos atores.


Protótipo de um Catom
Já a renderização física ainda está sendo pesquisada, e o resultado será uma espécie de massa de modelar programável, chamada de claytronics, composta por catoms (átomos de claytronics).

Cada composição terá milhares de bilhões de catoms, cada um deverá cooperar para se unirem no formato final programado.

Já foi desenvolvido um protótipo de um catom, com 4.4cms de diâmetro, capaz de atrair outros catoms e mover-se através da composição.

Em cinco anos é estimado que os catoms diminuam ao ponto de poderem ser usados para experimentação de várias formas, preparando-se para a tecnologia que virá nos próximos 10 ou 20 anos.

Para que as formas geradas sejam suficientemente naturais ao ponto de serem confundidas com as formas reais, cada catom terá que diminuir para menos de 1 mm de diâmetro, o que será um grande desafio, mas que não é considerado impossível pelos pesquisadores.

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